Suportam-nos, por
piedade, relevando até o nosso jeito de viver.
Mas, murmuram pelos
cantos de tão forma que conseguimos saber.
É como se dissessem:
para de fala! Já esta enchendo! Pois a
mim não me agrada te ouvir.
O incomodo é tão
visível e constrangedor
Que pensamos em não
abria mais a boca para pronunciar nenhuma palavra a mais.
Como podemos dizer
que amamos, quando procedemos desta forma vil.
A murmuração é tão
extensa neste campo, que ela ganha destaque nas suas queixa e lamento.
São Palavras
pronunciadas em voz baixa, às vezes no pé do ouvido de outrem contra uma
determinada pessoa.
O que nos traz uma
dor profunda, que parece que nos afunda cada vez mais.
Quando somos vitimas
deste fato nos sentimos como um trapo
Muito mal, triste, e
com grande constrangimento, onde não existe nenhum alento.
Por saber e ver o
que os outros estão utilizando das suas bocas para o mal.
O que fazemos com as
nossas bocas?
Emprestamos a quem?
Ao mal ou ao bem?
Alguém pode dizer:
que diferencia que tem?
Só saberemos quando
comemos o fruto que colhermos
Poderemos sentir o
verdadeiro sabor
Dependendo da fruta
que for
Da maledicência ou
do amor?
Tentamos nos
esconder numa capa de inocência
Onde não sabemos o
que foi dito
Pois nos esquecendo por
a nos nada devendo
E aos outros, o que
dissemos?
Desdenham de nos...
Pr.Capelão Edmundo Mendes Silva
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