Estamos na Era dos esquecidos... Daqueles
que há muito e muito tempos atrás estavam conosco, eram os nossos heróis,
exemplo de vida e de testemunho. Saíram quase que por completo da nossa memória
a sua existência conosco, aqui nessa terra já não existe mais.
Perdemos da nossa lembrança e deixamos
eles irem para sempre sem lhes dar o direito de uma homenagem, de lhes presta
os nosso sinceros respeito de gratidão e de companheirismo, sem lhe darem os créditos do que somos hoje foi por meio deles e não nosso.
Procuramos não lembrar, pois não podemos
entrar na área do “saudosismo”, bom! É o que escuto sempre!
As pessoas não querem mais se lembrar
das coisas boas que já passaram na vida, pelas quais passaram muitas pessoas
que lhes ajudaram, estiveram na nossa vida nos momentos difíceis e bons, e nos
abençoaram. Eu acho que isto não pode se esquecido!
“pois ele nunca será abalado; o justo
ficará em memória eterna”. Salmos 112:6
Entramos na pós-modernidade, como diz: “com os dois pés...” E só queremos viver
o presente lindo da “terra do nunca”, “da
Alice no país das maravilhas”, dá só vitoria sem nenhuma adversidade ou
luta, onde não exista nenhum stress ou dor. Só que a realidade e a verdade da
vida e viver um presente não se esquecendo do seu passado, porque com esta
bagagem poderemos construir e entra num futuro de vitorias reais e não fictícias
fantasiosas que nunca são cumpridas.
Se esquecermos do que fomos, pois, isto
para alguns é um trauma! Pelas dificuldades que enfrentaram e sofrimentos que
passaram; é dizer que estávamos sozinhos, o que para alguns possa ser até verdade,
mas na sua maioria tiveram muitas pessoas que o ajudaram, levantaram, animaram, corrigiram e os deixaram em pé pronto
para enfrenta à vida.
Fomos nos modernizando e com a
secularidade tornamos seres sem alma e sem lembranças. Onde o que ficou para
trás ficou e nunca mais voltara. Não nos fará falta alguma essas lembranças.
Perdemos a capacidade de poder narrar aos nossos filhos, netos, etc. a nossa
historia de vida. Perdemos a nossa historia que construímos no nosso passado,
tudo isto não importa mais. O que importa agora é presente avante para o futuro.
Mas o presente sem passado é como um corpo que lhe falta os seus membros. É
como uma borboleta que não sabe que veio de um casulo. É como um amanha que o
sol não aparece.
Um homem sem historia é como um livro, cujas
páginas estão em branco. É como um grande terreno vazio sem ter uma construção.
É como uma casa sem mobília. A nossa historia de vida nos dignifica, nos da
credibilidade, nos dar mais sensibilidade e nos faz crescer em amor.
“Sou esquecido como um morto de quem não
há memória; sou como um vaso quebrado”.
Salmos 31:12
Quando perdemos a nossas lembranças e
jogam no buraco negro do esquecimento nos tornamos levianos, sem consideração e
irresponsáveis. Perdemos a nossa consciência que é o atributo pelo qual o homem
toma em relação ao mundo. É aquela distância em que se cria a possibilidade de
níveis mais altos de integração. Escapa-se de nos ao âmbito de não podemos ser
trazidos por nenhum esforço da vontade ou da memória. Perdemos os nossos
sonhos, porque junto com ele estava às promessas feitas no passado, que no vive
o presente essas lembranças nos levaria a um futuro bem melhor. E neste pacote
estão todos os que viveram, sofreram e sonharam os nossos sonhos, porém alguns
não puderam ver os nossos sonhos ser realizados. Então, deveríamos nos esquecer
deles? Eu acho que não!
“Em verdade vos digo que onde quer que for
pregado em todo o mundo este evangelho, também o que ela fez será contado para
memória sua”. Mateus 26:13
“Mas em parte vos escrevo mais
ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, por causa da graça
que por Deus me foi dada”. Romanos 15:15
“Trazendo à memória a fé não fingida que
há em ti, a qual habitou primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice e estou
certo de que também habita em ti”.
II Timóteo 1:5
Queremos nos esquece de tudo
e de todos, nos liberta das recordações, tira da nossa mente todas as
lembranças e com ela todos os que passaram pelas nossas vidas os que foram mais
ou menos importantes. Se fizermos isto estaremos dizendo que eles não tiveram
nenhum valor e que nos também não temos, com isto faltamos se dignos. Seremos
pessoas sem creditos, vazias e sem vida. Quando fazemos parte de um grupo,
somos vistos e lembrados, mas assim que saímos daquele determinado grupo nos
tornamos como uma fumaça que desaparece em poucos minutos, pois aquilo que
semeamos determinará o que haveremos de colher.
Procure tira uma lição para
a sua vida.
Em Cristo
Pr. Capelão Edmundo Mendes
Silva